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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Shirley Espíndola, A voz que quebra o silêncio do infanticídio

Matéria do Jornal de Jundiaí do dia 25 de agosto


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DIVULGAÇÃO
Cantora Shirley esteve na Tribo Sateré Mawé, defendendo sua luta contra infanticídio
Se a música Patawi, que na linguagem indígena significa o suporte da cuia utilizada pelos índios para beber guaraná, tinha lugar garantido no repertório da cantora jundiaiense Shirley Espíndola, cada vez que subia ao palco, a partir de agora deve compor a trilha sonora de uma luta que para ela só está começando.

Shirley acaba de retornar de Brasília, onde conheceu de perto os costumes e tradições da tribo Sateré Mawé, assim como a Organização Não Governamental (ONG) Ativi Voz Pela Vida. A entidade auxilia e presta apoio às comunidades que ainda enfrentam o assassinato de crianças recém-nascidas que apresentam alguma anomalia ou que são frutos de mães solteiras.

"É inconcebível, em pleno século 21, este tipo de prática", declara Shirley. Para a cantora, o contato com a tribo permitirá um melhor direcionamento ao seu trabalho, no sentido de defender as comunidades indígenas contra o infanticídio. A canção Patawi faz parte do CD Caminho das Águas, o segundo álbum de Shirley Espíndola.

Apreciadora da cultura indígena, a cantora adquiriu o direito de regravar a música repassando o recurso a ONG Ativi Voz Pela Vida, que defende o bem estar das crianças indígenas. Shirley conta que sempre foi muito sensível a causa. Uma consciência que ganhou corpo depois que conheceu o trabalho da Atini e assistiu ao documentário Quebrando o Silêncio: Tragédia ou Cultura?, da jornalista Sandra Terena.

"Sandra é um exemplo de quem luta para defender o bem estar de sua tribo", conta. O documentário, resultado do trabalho de pesquisa que durou três anos e envolveu cerca de doze povos indígenas do Alto Xingu e do Amazonas, traz relatos de sobreviventes do infanticídio indígena e de famílias que saíram das aldeias para salvar a vida de seus filhos.
MÁRCIA MAZZEI
Fotos da Ong ATINI

Gustavo e Debora, missionários


Shirley Espíndola, Zedequias, Élia e Zevaldo (familia de Indios Sataré Mawé)


Jady Espíndola Caffaro, Shirley Espíndola e Élia



                              Cantora jundiaiense promete divulgar crime de infanticídio

Recital dos Alunos da Prof. Shirley Espíndola



Alice Vilhena apresentou e deu início ao Recital
Alice Vilhena
 A Prof. Shirley Espíndola fez a apresentação dos alunos
Prof. Shirley Espíndola

Isabel Cunha Cabral

Lara Dipoli e Shirley

Enzo Cardoso dos Santos e Shirley

Sumico Matzunaga

Público presente


Alberto Borges Q. Mergulhão

Bruna e Prof. Rosa

Daiana Cardoso



















Marcos fará um show no próximo dia 17 de setembro no mesmo local
Marcos P. Avelino

Robson Mambrini


Jorge Soares
Jorge foi o Convidado Especial de Shirley Espíndola 
Público presente

Público presente

Público presente

Toda Galera para a pose final

Matéria do Jornal de Jundiaí sobre Shirley Espíndola

  


Canto de Shirley Espíndola ecoa pela vida com novo trabalho
Um suporte de cuia em forma de cálice, feito de cipó e usado na cerimônia do guaraná pelos índios Sateré-Mawé. Esta é a definição do Patawi. Nas cabeças dos compositores Carlinhos Veiga e Sérgio Pereira, o utensílio virou canção e na voz da cantora Shirley Espíndola, a música ganhou a primeira faixa do seu segundo CD "Caminho das Águas".
Apreciadora da cultura indígena, a cantora adquiriu o direito de regravar 'Patawi', repassando o recurso a ONG (Organização Não-Governamental) Atini Voz Pela Vida, que defende o bem estar das crianças indígenas. "Sou uma artista independente e tenho a possibilidade de levar meu trabalho para os quatro cantos do mundo. Minha responsabilidade social é levar esta mensagem de proteção aos hábitos, costumes e cultura indígenas", explica.
Esta semana, Shirley está em Brasília, onde vivem os índios da tribo Sateré Mawe. "Quero conhecer de perto a realidade desta comunidade. Aproveitar ainda para levar algumas unidades do meu CD. Espero que eles gostem", declara.
Segundo Shirley, a ONG desenvolve um trabalho que deveria servir de exemplo. "Por mais polêmico que seja este assunto, sempre sairei em defesa dos índios", declara. Além de fazer um alerta para a questão indígena, "Caminhos das Águas" foi lançado em 2007 com a proposta de percorrer diversas vertentes da música nacional.
Desta forma, o álbum traz influências do samba, da bossa nova, do jazz, do fusion, do afro, do pop, e da MPB. Produzido por Roberto Gasperini, a obra se torna plural na escolha das 10 canções.

Shirley Espíndola no programa "Bom Dia Campo"

"Bom dia Campo", é um programa do Canal Rural da TV NET apresentado pela jornalista Renata Maron, Shirley Espíndola participou do programa e cantou quatro músicas, apresentação do programa foi no dia 18 de agosto.

Acompanhada do musico André Nacarato ao piano, Shirley cantou a música "Patawi" do seu segundo CD "Caminho das Águas", música esta que fala dos Índios Sataré Mawé, que cultivam e exploram o "guaraná".

André Nacarato e Shirley Espíndola

André, Renata Maron e Shirley