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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Matéria do Jornal de Jundiaí sobre Shirley Espíndola

  


Canto de Shirley Espíndola ecoa pela vida com novo trabalho
Um suporte de cuia em forma de cálice, feito de cipó e usado na cerimônia do guaraná pelos índios Sateré-Mawé. Esta é a definição do Patawi. Nas cabeças dos compositores Carlinhos Veiga e Sérgio Pereira, o utensílio virou canção e na voz da cantora Shirley Espíndola, a música ganhou a primeira faixa do seu segundo CD "Caminho das Águas".
Apreciadora da cultura indígena, a cantora adquiriu o direito de regravar 'Patawi', repassando o recurso a ONG (Organização Não-Governamental) Atini Voz Pela Vida, que defende o bem estar das crianças indígenas. "Sou uma artista independente e tenho a possibilidade de levar meu trabalho para os quatro cantos do mundo. Minha responsabilidade social é levar esta mensagem de proteção aos hábitos, costumes e cultura indígenas", explica.
Esta semana, Shirley está em Brasília, onde vivem os índios da tribo Sateré Mawe. "Quero conhecer de perto a realidade desta comunidade. Aproveitar ainda para levar algumas unidades do meu CD. Espero que eles gostem", declara.
Segundo Shirley, a ONG desenvolve um trabalho que deveria servir de exemplo. "Por mais polêmico que seja este assunto, sempre sairei em defesa dos índios", declara. Além de fazer um alerta para a questão indígena, "Caminhos das Águas" foi lançado em 2007 com a proposta de percorrer diversas vertentes da música nacional.
Desta forma, o álbum traz influências do samba, da bossa nova, do jazz, do fusion, do afro, do pop, e da MPB. Produzido por Roberto Gasperini, a obra se torna plural na escolha das 10 canções.

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