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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Big Band CLP e Shirley Espíndola no palco do Teatro Municipal de Campo Limpo Paulista

CLP Big Band
Com repertório e apresentação impecáveis, a Big Band CLP emocionou o público que lotou o Teatro Municipal Ayrton Senna, na quarta-feira, do dia 25 de agôsto. Formada por 20 músicos, a big band marca a evolução musical de Campo Limpo Paulista, que conta com a Fanfarra Municipal e a Orquestra de Metais.
Para o diretor musical da Big Band Ederlei Lirusse, que também é maestro da Fanfarra e da Orquestra de Metais, a iniciativa é uma grande conquista não só para os músicos, como para a cidade. “São poucas as cidades que tem uma Big Band e Campo Limpo Paulista pode se orgulhar de ter uma”, disse.

A banda apresentou um repertório; instrumental com variados estilos musicais, como samba, baião, jazz (tradicional), jazz (baladas), pop e funk; além dos clássicos de Gleen Miller; em homenagem aos intérpretes Frank Sinatra, Michael Bublé, Elis Regina e Gal Costa. A cantora Shirley Espíndola, em participação especial; marcou a noite com a interpretação de: O Bêbado e o equilibrista (João Bosco/Aldir Blanc), O Mestre Sala dos Mares (João Bosco/Aldir Blanc) e Canta Brasil (David Nasser/Alcir Pires Vermelho). Outro convidado foi o cantor Ricardo Arantes; do Programa Domingão do Faustão.

Segundo Ederlei, a intenção é resgatar a música de boa qualidade, que perdeu espaço para o ‘pop’. "Atualmente, as canções estão muito populares e queremos mostrar um outro lado. A música brasileira está defasada e precisa de mais qualidade. A gente tem que educar o povo e ensinar as pessoas a escutar uma música mais refinada", salienta.


 


Formação 
Composta por cinco saxofones, quatro trombones, cinco trompetes, um baterista, um percussionista, uma guitarra, um contra baixo e um pianista, a Big Band tem boa parte de seus músicos vindos da Orquestra de Metais e da Fanfarra Municipal. É o caso do baterista Rodney Trindade, de 29 anos, que também toca na Orquestra de Metais. Músico profissional, Rodney teve seu primeiro contato com a música ainda criança por influência dos pais, que cantam em coral. “Aos 11 anos ganhei minha primeira bateria e aos 16 comecei a tocar na igreja”, conta.

Para Rodney, tocar em uma big band é uma conquista. “É o resultado de muito estudo e paixão pela música, pois tocar em uma big band requer um grande conhecimento musical”, diz.

Bacharel em trompete, Wesley Gonzaga, de 21 anos, começou tocando na Fanfarra Municipal, aos 10 anos, e hoje faz parte da Big Band. Filho de músico, ele teve o incentivo da família para seguir carreira nesta área. “No começo era um hobby, depois comecei a levar a sério e hoje é minha profissão.”

Na Orquestra de Metais desde a estreia, o trompetista foi convidado para fazer parte da big band pelo maestro Ederlei. “Me orgulho de fazer parte da Big Band, pois é difícil ter um grupo de músicos deste nível em uma cidade pequena como Campo Limpo Paulista.”

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